Hoje, a taxa de adoção de plantas resistentes a insetos (Bt) no Brasil chega a 79% para o milho, segundo levantamento do CIB em parceria com a Agroconsult. No entanto, a efetividade desses híbridos está ameaçada e isso exige ações eficazes no campo para proteger a produção e sua rentabilidade.
O momento é crítico e demanda ações imediatas. Você, agricultor, que utiliza a tecnologia Bt no milho, deve implementar o Manejo Integrado de Pragas (MIP), dando especial atenção à adoção das áreas de refúgio e ao monitoramento de pragas. Isso é fundamental para manter a efetividade das sementes transgênicas resistentes a insetos.
O que é preciso fazer?
O refúgio deve ser feito na mesma propriedade e na mesma época em que a plantação do milho Bt. Além disso, deve ser mantido o mesmo sistema de produção. As plantas da área de refúgio devem ter o mesmo porte e ciclo das Bt.
A adoção de áreas de refúgio tem como objetivo a sustentabilidade do sistema de produção e a rentabilidade do agricultor. Ao implantar áreas de refúgio, insetos resistentes e não resistentes irão cruzar, resultando em uma prole de indivíduos sensíveis à tecnologia Bt. A adoção do refúgio preserva a eficiência da semente Bt, trazendo benefícios a médio e longo prazo ao produtor.Para o milho, recomenda-se que 10% da área total plantada com a cultura seja de refúgio.
Nessa área podem ser aplicados inseticidas, porém, só quando observadas 20% das plantas danificadas, fazendo no máximo duas aplicações e até o estádio V6.
Depois, é preciso fazer o monitoramento de pragasO monitoramento é que vai indicar a situação das pragas, avaliar os danos e determinar se é preciso aplicar algum método de controle. Mesmo nas áreas Bt, essa prática deve ser feita, para evitar a evolução da resistência de insetos às proteínas Bt.
Se nessa área forem observados danos maiores ou iguais aos determinados pelas empresas detentoras das tecnologias, é hora de agir.
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