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Conheça as principais pragas subterrâneas e saiba como manejá-las

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As pragas subterrâneas são mais difíceis de serem observadas por estarem abaixo da superfície do solo. No entanto, embora nem sempre sejam visíveis, os danos causados por elas são facilmente identificados, a exemplo da redução da produtividade agrícola. A maioria é considerada polífaga, ou seja, ataca diversas culturas.

Dentre as culturas atacadas por pragas subterrâneas, podemos citar a soja, o milho, o trigo, o eucalipto, o algodão, o café, o arroz, as pastagens, e muitas outras. Quando estão presentes no início da implantação da cultura, esses insetos destroem as sementes e plântulas, reduzindo a população de plantas na lavoura.

Para evitar que esses prejuízos ocorram, é necessário ficar atento e detectar essas pragas a tempo de se aplicar uma medida eficaz de controle.


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Quais são as principais pragas subterrâneas

Uma das pragas subterrâneas mais frequentemente encontrada nos últimos anos é o percevejo-castanho-da-raiz (Scaptocoris spp.). Ele suga a seiva pelas raízes, provocando amarelecimento, reduzindo o crescimento e ocasionando até secamento da planta afetada. Como consequência, pode ocorrer perda de até 100% da lavoura ou pastagem.

Adulto de percevejo-castanho-da-raiz – A.A. dos Santos

Um outro inseto que ataca lavouras e pastagens são os corós (Phyllophaga spp. ; Liogenys spp.). Estes insetos se alimentam das raízes e afetam as plantas, principalmente durante estabelecimento da cultura. Os danos podem ser desenvolvimento tardio, amarelecimento, murcha e, no limite, até mesmo a morte dos vegetais. São observados principalmente em casos em que há baixa umidade de solo.

Há ainda outras pragas encontradas no solo e que podem causar prejuízos severos para o produtor. Podemos citar a Largarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus), a Vaquinha (Diabrotica speciosa), a Lagarta-rosca (Agrotis ípsilon), entre outras.


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O que fazer quando a lavoura está sendo atacada por pragas subterrâneas

Na maioria das vezes, o controle de pragas subterrâneas costuma ser mais complicado do que o de pragas que atacam a parte aérea das plantas. Isso porque algumas dessas pragas são capazes de atingir até dois metros de profundidade. Por isso é importante considerar o uso de diferentes táticas do manejo integrado de pragas (MIP) para auxiliar na redução populacional desses insetos.

Nesse contexto, a melhor forma de combater essas pragas é a prevenção. Para evitar danos e prejuízos, o agricultor deve se atentar às mais diversas boas práticas para manejo da lavoura. Dentre elas, preparo do solo, adubação, tratamento de sementes e dessecação antecipada de plantas daninhas são os principais métodos de controle dessas pragas. Além disso, há também o uso de culturas Bt, de plantio direto e aplicação de defensivos químicos ou biológicos no sulco de plantio.

Fonte: Embrapa, Biodiversidade. Redação BOAS, Julho de 2019.

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