Atlas do Agronegócio Brasileiro, lançado pela CropLife Brasil, reúne dados científicos que mostram os avanços alcançados pelo setor tanto em produção quanto em sustentabilidade.
Não foi por acaso que o Brasil se tornou uma das maiores potências agrícolas mundiais. Em menos de meio século, o país deixou de ser um mero importador e se tornou um dos principais produtores e exportadores globais de alimentos. A rápida transformação se deu graças, principalmente, à aplicação da ciência no campo.
O desenvolvimento de tecnologias inovadoras por parte de instituições públicas e privadas, resultaram num conjunto de ferramentas que contribuíram para sucessivos aumentos de produtividade, sem que houvesse um crescimento da área cultivada nas mesmas proporções.
É o que justifica a produção de quase 257 milhões de toneladas de grãos, 642 milhões de toneladas de cana e de mais de 63 milhões de sacas café, entre 2019 e 2020, numa área que corresponde a menos de 8% do território nacional. É, também, o que mantém 66% terras brasileiras, cerca 632 milhões hectares, cobertas por vegetação nativa.
Essa incrível trajetória, está contada no “Atlas do Agronegócio Brasileiro: Uma Jornada Sustentável”, lançado pela Croplife Brasil.
“O agronegócio se tornou a mais pujante atividade econômica do Brasil, produzindo alimentos mais baratos, de qualidade e com segurança para mais de 160 países”, explica Christian Lohbauer, presidente-executivo da CropLife Brasil, que coordenou a elaboração do Atlas. Fruto de um ano de curadoria, a publicação traz, em mais de 150 páginas, textos fartamente ilustrados com imagens e infográficos.
A ênfase do Atlas, no entanto, está no destaque ao papel da ciência na entrega de soluções e ferramentas que asseguram a produção agrícola sustentável do Brasil.